quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Quantum of Solace (de volta às origens)

O tão aguardado filme "Quantum of Solace" (QOS) chegou finalmente às salas de cinema portuguesas.

Devo confessar que nunca fui grande apreciadora dos filmes que James Bond.

No entanto, "Casino Royale" conquistou-me pelo facto de ser uma lufada de ar fresco no estilo ao qual estávamos habituados. Uma nova cara para James Bond, interpretado por Daniel Craig, cenas de acção nunca antes esperadas de uma personagem que dependia de tecnologias inovadoras e, essencialmente, uma história de amor que revela o lado humano de James Bond. Para quem não viu, no dito filme, James Bond apaixona-se por Eva Green e a sua morte, cria o mote para o filme Quantum of Solace.

Casino Royale, uma das primeiras histórias escritas por Ian Fleming, revela as origens de James Bond, o seu primeiro e o único amor e, como consequência, a explicação para o facto de Bond, nas histórias que se seguiram, ser um galante "Don Juan", que nas suas aventuras conhece e conquista as mais belas "Bond Girls", tratando-as apenas como "mais uma" (sim, não me venham com coisas), nunca se apaixonando.

Quantum of Solace, apesar de poder ser considerada uma sequela de Casino, apenas tem como ligação à história anterior o facto de o protagonista procurar a vingança pela morte da sua amada, nada tendo de original. Portanto, podem esperar, o mesmo tipo de relação com as mulheres, a utilização de tecnologias de ponta, as cenas de acção cheias de adrenalina e testosterona.

A adicionar, há ainda o facto de os cenários e algumas cenas de acção me fazerem ter uma espécie de "dejá vú" em relação a outros filmes, nomeadamente à trilogia de Bourne.





Nota: Para quem está curioso em relação ao significado de Quantum of Solace -> um estado de alma aliviado, seguro, relaxado, em que cada um encontra a sua "paz de espírito".

3 comentários:

  1. Uma grande desilusão para mim. Um Bond descaracterizado e um filme que troca alguma da sua classe por cens de acção mais vulgares noutro tipo de produções...

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  2. Eu sou de uma opinião contraria ao Antares. Nunca fui um grande fan dos James Bond´s... Um heroi com um fraco estilo de luta que é o sex simbol e que engata as miudas todas e que com meia duzia de simples golpes e com maquinetas extremamente avançadas dá uma coça a uma carrada de tipos com fisico bastante superior a ele.
    Nestes dois ultimos filmes, finalmente conseguiram encontrar alguem que na minha opinião consegue dar mais energia ao filme e consegue tornar o classico num filme mais enquadrado à época em que nos encontramos.
    Este novo James é mais frio e já tem fisico para dar uma coça a quem o quiser enfrentar.
    Descaracterizado...sim, mas mais adequado ao cinema dos dias de hoje.
    Sem duvida um filme de categoria!

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  3. Atenção, eu nunca disse que era fan, antes pelo contrário! Nunca gostei do tal homem engatatão e cheio de engenhocas; o meu preferido é mesmo o Casino Royale! No entanto, este Bond afasta-se demais das suas raízes, não sendo uma reinvenção, mas algo totalmente novo. É mais um Bourne (The Bourne Identity).

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